segunda-feira, 10 de maio de 2010

Estou frustrada.

As coisas acontecem tão rápido que minha mente mal consegue acompanhar.

Até outro dia, eu estava perdida, totalmente sem o que pensar e, numa fração de segundos mentais, estou aqui, agora, como um teletransporte, esperando atenciosamente, eloqüente a mim mesma, que as horas passem e, por favor, passem rápido.

Mas o que me incomoda é o fato de ter que esperar as horas passarem e, chegar no dia, elas não me esperarem. É tão frustrante saber disso.

Então prefiro dormir. Só que eu sei que, meus sonhos são apenas os filmes da sessão da tarde que assisto pro tempo passar, pseudonimamente, mais depressa. E depois que eu acordo, fico desiludida com essas horas chatas retardatárias. E fico pensando, buscando mil maneiras de sair desse hipnotismo do tempo, e me pego imaginando mil coisas.

Tu pra mim, tua cama pra minha preguiça, teu pé quentinho pro meu gelado, pão de queijo pra nós dois. Minha implicação pra tua irritação, teu abracinho pro meu abracinho, minhas piadinhas sem graças pro teu sorriso sem graça, qualquer filme pra nós dois e nossas conversas. Teu beijinho pra minha boa noite, teu travesseiro pra minha baba e, por fim, o sol no teu quarto pro meu bom dia.

E de novo e de novo e de novo e de novo…

E assim até chego a acreditar que o tempo passou mais depressa. Só que olho pro calendário e vejo que hoje, ainda, é segunda. E eu só vou ter esse “combo” daqui a muitas horas que insistem em não chegar agora.

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