Estou frustrada.

As coisas acontecem tão rápido que minha mente mal consegue acompanhar.

Até outro dia, eu estava perdida, totalmente sem o que pensar e, numa fração de segundos mentais, estou aqui, agora, como um teletransporte, esperando atenciosamente, eloqüente a mim mesma, que as horas passem e, por favor, passem rápido.

Mas o que me incomoda é o fato de ter que esperar as horas passarem e, chegar no dia, elas não me esperarem. É tão frustrante saber disso.

Então prefiro dormir. Só que eu sei que, meus sonhos são apenas os filmes da sessão da tarde que assisto pro tempo passar, pseudonimamente, mais depressa. E depois que eu acordo, fico desiludida com essas horas chatas retardatárias. E fico pensando, buscando mil maneiras de sair desse hipnotismo do tempo, e me pego imaginando mil coisas.

Tu pra mim, tua cama pra minha preguiça, teu pé quentinho pro meu gelado, pão de queijo pra nós dois. Minha implicação pra tua irritação, teu abracinho pro meu abracinho, minhas piadinhas sem graças pro teu sorriso sem graça, qualquer filme pra nós dois e nossas conversas. Teu beijinho pra minha boa noite, teu travesseiro pra minha baba e, por fim, o sol no teu quarto pro meu bom dia.

E de novo e de novo e de novo e de novo…

E assim até chego a acreditar que o tempo passou mais depressa. Só que olho pro calendário e vejo que hoje, ainda, é segunda. E eu só vou ter esse “combo” daqui a muitas horas que insistem em não chegar agora.

Hoffman e Irmãos

Tenho os dois melhores irmãos que eu poderia ter, sério.

Sou a mais nova de nós, mas sou muito apegada aos dois, SIM!

A gente já brigou milhões de vezes, óbvio, mas provavelmente por estarmos cada um em um canto, raramente entramos em conflito.

Mas enfim, não estou aqui pra falar sobre brigas com meus irmãos.

Estou aqui pra falar que, uns dois fins de semana atrás, eu senti uma puta falta de ambos.

Devido ao Hoffman que havia tomado, provavelmente, estava na neura de falar com eles. EU PRECISAVA DELES, PRECISAVA COMPARTILHAR MEU MOMENTO COM ELES.

Mas, claro, não teve como. Pensei em ligar pro Yan, mas eram 3 da manhã e ele iria trabalhar no dia seguinte, então conclui que ele estava dormindo. LIGUEI PRO KIM, mas o celular dele estava desligado. Não havia outra forma de falar com eles.

Me deixou na bad, por uns minutos. Eu sei que eles iam gostar se eu ligasse, EU SEI! Eu ia ficar muito muito muito feliz. Ia ser a melhor sensação do mundo.

Então, estou esperando hoje, o Kim, chegar ( porque ele está vindo para cá ), e compartilharei minha emoção de duas semanas atrás com ele.

Ps: É horrível sentir falta deles. HORRÍVEL!

É...

Pense numa pessoa...
É meio difícil lembrar de todos os detalhes dela né?
Minha memória fotográfica anda tão fraca.

Laura

Meu conheço a Laura faz o que? Seis anos.
É absurdo pensar nisso. Porque eu ja fiz cada coisa idiota com ela.
A gente ia atras da casa dela com duas garrafas de refrigerante, e tomavamos tudo, pra ver quem arrotava mais alto. Porcas a parte, mas era genial. Me divertia muito com pouco.
E agora ela ta aqui dormindo, e eu achando graça nas nossas histórias.

Absurdo

AINDA BEM QUE ME AVISARAM QUE ERA MULEQUE MESMO.

Primeiros momentos

[Sabe, me deu vontade de falar.
Tenho tantas lembranças, que as vezes é até difícil de guardar tudo pra mim. ]

E pra começar voltei hoje do lugar que mais me trás lembranças.
O prédio onde passei metade da minha vida, e passo ainda um tempo lá, com amigos de infância.
Lembrei de quando eu vi o Ricardo pela primeira vez, um ex morador do prédio. MEU, eu tinha oito anos e morri de amores por ele na mesma hora. HAHAHA Foi foda quando meu irmão "descobriu". Ele leu meu diário ( que era em formato de coração e rosa hahaha ). LÓGICO, como todas as outras meninas dessa idade, escrevi inocentemente " eu gosto do ricardo do 1° andar ". E como todos os irmãos chatos, o meu ficou fazendo chantagem comigo falando que ia contar pra ele. MUITO PAUNOCU.
Pior foi quando eu e a sobrinha da minha madrinha inventamos uma dança ( muito pornô pra nossa idade ) em Itatiba, para conquista-lo. HAHAHAHAH Mas antes de efetuar a dança na frente dele, eu fui embora.
No final das contas, depois que eu mudei do prédio, numa das brincadeiras que faziamos no prédio meu irmão me caguetou e contou pra todo mundo que eu ja tinha gostado do Ricardo.
ENFIM...
[fico feliz em relembrar bobagens como essa]